segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A casa das Sete mulheres...


Uma volta ao passado, quando a Querida e sempre cheirando a "Leite de Rosas", minha avó éra o centro  de todas as atenções e carinho de todos os filhos, mas principalmente das mulheres e cada uma delas herdou um
pouquinho de sua bondade e também de seus problemas...
( Na cadeira de rodas a Vó Bia, da esquerda para direita: Tia Nair, Tia Arnira (falecida), Tia Laura ( a mais parecida com a vó), Tia Olga (falecida), Tia Cecilia (falecida) e Minha Mãe...

Resta aqui dizer, que éra tão bom este tempo, um tempo de felicidade que foi -se embora e a saudade no meu peito ainda mora...




Chuá-Chuá



Maria Bethânia


Deixa a cidade, formosa morena
Linda pequena
E volta ao sertão
Beber a água da fonte que canta
E se levanta do meio do chão.
Se tu nasceste, cabocla cheirosa
Cheirando à rosa
Do peito da terra
Volta pra vida serena da roça
Daquela palhoça
No alto da serra
E a fonte a cantar, chuá, chuá,
e as "água" a correr, chuê, chuê,
parece que alguém que, cheio de mágoas,
deixasse, quem há de dizer, a saudade,
no meio das águas, rolando também.
A lua branca de luz prateada
faz a jornada no meio do céu
como se fosse uma sombra altaneira
da cachoeira, fazendo escarcéu..
Quando essa luz, lá na altura distante,
doira ofegante, no poente, a cair,
dá-me esta trova que o pinho descerra,
que eu volto prá serra,
que eu quero partir !




Composição: Ary Pavão / Pedro de Sá Pereira

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